Os últimos anos foram de bastante turbulência no mercado financeiro brasileiro. Em 2016 teve início um processo de queda nas taxas de juros que continuou até 2021, quando a Selic atingiu seu mínimo histórico de 2% ao ano, em meio a políticas que visavam aliviar os impactos econômicos da pandemia. Logo em seguida, os juros começaram um movimento de elevação em resposta à inflação e às regras fiscais mais frouxas, o que levou a Selic ao patamar de 9,25% ao ano até o final de 2021. Mas como essas mudanças afetaram a rentabilidade da poupança, o investimento favorito dos brasileiros?
Como funciona o rendimento da poupança?
A poupança no Brasil tem seu rendimento definido por uma regra atrelada ao valor da Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. A regra é a seguinte: quando a Selic é menor ou igual a 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR); já quando a taxa Selic é maior que 8,5% ao ano, o rendimento da poupança é fixado em 0,5% ao mês mais a TR. Graças à enorme variação da Selic nos últimos anos, a poupança acabou cruzando duas vezes essa linha divisória dos 8,5% ao ano. Essa mudança no rendimento da poupança fica bem clara quando observamos sua evolução histórica no gráfico mais abaixo, onde mostramos o rendimento mensal da poupança de junho de 2012 até janeiro de 2022.
Poupança hoje
O rendimento da poupança hoje é 0,5% ao mês ou 6,17% ao ano + Taxa Referencial (TR). Confira a seguir, algumas simulações do rendimento da poupança e maiores detalhes sobre como funciona a Taxa Referencial da poupança.
Quanto a poupança rende ao mês
Como podemos ver, a rentabilidade da poupança variou bastante nos últimos anos. Mas para decidir se o investimento vale a pena, precisamos comparar seu rendimento com o da inflação. Você já deve ter visto essa comparação algumas vezes nas redes sociais e nos sites especializados em economia e finanças, mas o que ela significa? A taxa de inflação é a mudança percentual no preço de um conjunto amplo de bens. Se a inflação de um ano foi de 10%, significa que o consumidor agora precisa gastar 10% a mais para comprar exatamente os mesmos bens que estava comprando há um ano. Outra forma de dizer a mesma coisa é que o poder de compra de nosso dinheiro diminuiu em 10% ao longo de um ano.
Você sabia que a poupança rende menos que 8% ao ano?
Seguindo o exemplo anterior, podemos fazer uma conta simples para descobrir se um investimento valeu a pena. Se aplicamos nosso dinheiro em um investimento que rendeu menos que 10% nesse mesmo período, nos demos mal: o investimento agregou menos valor ao nosso capital do que a inflação retirou. Nesse caso, um investimento precisaria render no mínimo 10% para manter o poder de compra do dinheiro que guardamos.
Investimentos que podem render mais que a poupança
Os principais investimentos da renda fixa que possuem rentabilidade superior a poupança são:
Os impactos da inflação na rentabilidade da poupança
Muita gente ignora esse efeito da inflação, porque ele acontece às escondidas. Uma pessoa pode acessar seu internet banking ou o site de sua corretora e verificar que seus investimentos estão se valorizando, mas ela não percebe que os preços da economia estão aumentando com mais força. Os economistas chamam de “retorno real” a rentabilidade que um investimento nos entrega depois de descontado o efeito da inflação. No gráfico do tópico seguinte, apresentamos a rentabilidade real da poupança desde 2012. Toda vez que o rendimento real da poupança fica abaixo da linha tracejada que está no nível zero, significa que a poupança perdeu o “cabo de guerra” contra a inflação. Como podemos ver, os momentos de rendimento real negativo são frequentes, principalmente nos últimos anos.
Confira o rendimento real da poupança (o retorno real)
Se a poupança rende muito pouco para nos proteger da inflação, como devemos investir o dinheiro que conseguimos guardar no final do mês? Felizmente, existem muitas alternativas que conseguem compensar os efeitos da inflação. A principal opção são os títulos do Tesouro Nacional. Quando compramos um título do Tesouro, estamos emprestando nosso dinheiro para o Governo Federal, que vai devolvê-lo com juros e mais algum tipo de correção em uma data futura. Os títulos do Tesouro são considerados investimentos livres de risco: se um título nos promete um retorno de 10% daqui a cinco anos, é exatamente isso que ele irá nos entregar. No entanto, é preciso esperar esse prazo e não vendê-lo no meio do caminho, caso contrário podemos até ter prejuízo na transação.
Tesouro Direto ou Poupança?
O procedimento para investir em um título do Tesouro é um pouco mais trabalhoso do que na poupança, mas não é um bicho de sete cabeças! É preciso abrir uma conta em uma corretora, que irá intermediar a compra dos títulos. Antes de fazer isso, confira se a corretora cobra algum tipo de taxa para investir no Tesouro e, também, se ela cobra taxas de manutenção. A competição entre corretoras fez com que algumas delas zerassem essas taxas para atrair clientes, portanto o investidor que pesquisa antes de abrir sua conta consegue poupar bastante dinheiro!
1ª vantagem do Tesouro Direto
Os títulos do Tesouro são interessantes porque alguns deles conseguem nos proteger da inflação. Em particular, existem dois títulos muito bons para o investidor de longo prazo, chamados de Tesouro Selic e Tesouro IPCA. O primeiro tem o seu valor corrigido pela taxa Selic, e o segundo tem o seu valor corrigido pelo principal índice de inflação da economia brasileira, o IPCA. Além disso, ambos ainda pagam uma taxa de juros em cima dessa correção, portanto o dinheiro que colocamos nesses títulos irá acumular retornos reais ao longo do tempo. Se você quer começar a acumular um pé de meia para a aposentadoria (conheça o Tesouro Renda Mais), ou só colocar o seu dinheiro para render por alguns anos enquanto se prepara para realizar um sonho, os títulos do Tesouro são uma alternativa muito melhor do que a poupança.
Para que serve a poupança?
Já que a poupança não consegue vencer a inflação, as pessoas ainda devem colocar dinheiro nela? A resposta é sim: a poupança é um investimento importante, mesmo não conseguindo repor o poder de compra que foi corroído pela inflação! Mas é preciso saber como usá-la.
Este investimento tem três qualidades muito importantes, que raramente encontramos nas demais aplicações do mercado financeiro. Em primeiro lugar, a poupança não gera nenhum custo para o poupador. O governo não cobra nenhum imposto sobre nossos rendimentos, e os bancos não cobram taxas de manutenção, saque ou abertura para contas-poupança. Já no caso dos títulos do Tesouro que mencionamos acima, acabamos pagando diversos tipos de custos que reduzem o rendimento, como imposto de renda e IOF, taxas de corretagem, emolumentos etc.
1ª vantagem da poupança: liquidez
Em segundo lugar, a poupança possui alta “liquidez”. Você já deve ter ouvido esse termo em referência a aplicações financeiras: a liquidez de um investimento é uma medida de quão rápido podemos sacá-lo na forma de dinheiro. No caso da poupança, um poupador pode imediatamente sacar uma parte do seu saldo para gastar com alguma coisa, portanto é normal dizer que a poupança tem liquidez diária. Já os títulos do Tesouro também possuem liquidez diária, mas eles são vendidos pelo seu preço de mercado. Se precisarmos vender nossos títulos em uma emergência, podemos acabar recebendo um valor menor do que pagamos.
Investir na poupança é seguro
Por fim, a poupança é um dos investimentos mais seguros à disposição dos brasileiros. Quando investimos em uma poupança, estamos emprestando nosso dinheiro para algumas das entidades mais sólidas da economia brasileira, os bancos. E mesmo no caso extremo no qual um banco acaba falindo, uma parte de nosso dinheiro pode ser recuperada, devido à proteção do Fundo Garantidor de Crédito, ou FGC. Mais especificamente, o FGC garante um valor máximo de R$250 mil por CPF contra uma mesma instituição financeira. Neste aspecto de segurança, os títulos públicos são comparáveis à poupança, pois eles são garantidos pelo Tesouro Nacional.
Portanto, por um lado a poupança oferece uma combinação de baixo custo, alta liquidez e segurança é excelente, mas, por outro, rende menos que a inflação. No entanto, essas qualidades fazem da poupança um ótimo destino para uma aplicação que faz falta na vida de muitos brasileiros: a reserva de emergência. Esse é o dinheiro que separamos para dar conta daqueles gastos inesperados, como uma consulta médica, a assistência técnica do celular, um conserto de emergência na nossa casa etc. Quando uma pessoa não possui uma reserva de emergência, ela acaba tendo de pagar por esses gastos com o cheque especial ou o cartão de crédito, que cobram taxas de juros altíssimas. Infelizmente, quando entramos no cheque especial ou no cartão de crédito, é difícil sair: as taxas de juros fazem com que nossa dívida cresça mais rápido que nossa capacidade de pagar, criando uma verdadeira bola de neve.
Reserva de emergência
O único jeito de se proteger é juntando uma reserva que será usada exclusivamente para dar conta desses gastos inesperados. Para montar sua reserva de emergência, faça o seguinte: todo mês, deposite um pouco de dinheiro em uma conta de poupança. Você fará isso até juntar um valor equivalente a três meses de salário (Leia também: Como juntar R$ 50 mil reais em 5 anos). Quando você usar parte desses fundos para cobrir um gasto emergencial, volte a depositar dinheiro até que o valor da reserva retorne ao nível de três meses de salário. Quando o assunto é reserva de emergência, as boas qualidades da poupança acabam compensando seu baixo rendimento: a liquidez diária nos permite usar esse dinheiro assim que um fato inesperado acontecer; o custo zero garante que não sofremos nenhum tipo de penalidade na hora de sacar esse valor; finalmente, a segurança oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito significa que não precisamos nos preocupar com perder o dinheiro que guardamos para emergências.
O investidor consciente combina vários tipos diferentes de aplicações. Para o longo prazo, é preciso garantir que nosso dinheiro esteja protegido da inflação, e para isso os títulos como o Tesouro IPCA ou o Tesouro Selic são excelentes. Mas também precisamos nos preparar para as emergências que vão aparecer no meio do caminho, e para isso a poupança é essencial.
Se você não tem uma reserva de emergência, que tal aproveitar a leitura deste artigo para começar? A reserva é uma das melhores coisas que você pode fazer agora mesmo para melhorar sua saúde financeira. Toda vez que você evita de usar o cheque especial ou o cartão de crédito, está fazendo um enorme favor para o seu “eu” futuro!
Assista ao vídeo! Confira como montar uma reserva de emergência
Um pouco mais sobre a poupança
A caderneta de poupança é o investimento mais lembrado e usado pelos brasileiros. Entre as pessoas que têm alguma aplicação financeira, 23% colocam seu dinheiro na poupança. Apesar da queda em relação a anos anteriores, os números mostram que a poupança vem mantendo a liderança como principal destino dos investimentos. Mas por que esse tipo de aplicação se mantém no topo das preferências?
Você sabia que a poupança é isenta de imposto de renda e IOF?
A simplicidade para abrir uma conta poupança e efetuar saques e depósitos, a segurança, a possibilidade de fazer o resgate a qualquer momento e a ausência de cobrança de impostos e taxas são alguns dos fatores que ajudam a poupança a continuar sendo a aplicação mais querida dos brasileiros.
A poupança não possui taxas e impostos
Além de ser isenta de Imposto de Renda e de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), os bancos não cobram tarifas por sua manutenção. Já a segurança do investimento está ligada à proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que assegura a devolução do dinheiro, até um determinado limite, em caso de quebra da instituição financeira.
A história da caderneta da poupança
A criação de um investimento simples e acessível para a população era justamente o desejo do seu idealizador, Dom Pedro II. Em 1861, ele fundou a Caixa Econômica Federal e instituiu a caderneta de poupança, com rendimentos de 6% ao ano. Ou seja, a poupança existe há quase 140 anos.
Algumas modificações foram introduzidas nessa aplicação ao longo tempo. Uma delas foi a correção monetária, em 1964, cujo objetivo era evitar que a inflação “comesse” seus rendimentos. No final da década de 80, em meio às grandes altas da inflação, aconteceu outra mudança importante: a poupança ganha uma “data de aniversário” – ou seja, os poupadores passam a esperar 30 dias para ver seu dinheiro render.
Em 1991, na tentativa de conter o ciclo que alimentava a inflação, o governo criou a Taxa Referencial, mais conhecida como TR, que até os dias de hoje remunera a poupança.
Rendimento da poupança antiga: como funciona
A regra dos 6% ao ano, que vigorava desde sua criação por Dom Pedro II, deixou de existir em 2012. A partir dessa data, o rendimento passa a ser atrelado à meta da taxa Selic, como você confere logo abaixo.
Quem tem poupança anterior a esta data está rindo à toa, porque a regra dos 6% + TR é válida até hoje. Nesse caso, o poupador obtém rendimentos muitos superiores aos de outros investimentos atualmente.
Rendimentos da poupança atualmente
A rentabilidade da poupança está atrelada a dois indicadores da economia, a Taxa Selic e a Taxa Referencial (TR). Os valores depositados são remunerados conforme com as seguintes regras:
1. Rentabilidade da poupança quando a Selic está acima de 8,5% no ano
Rende 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial (TR).
2. Rentabilidade da poupança quando a Selic é inferior a 8,5%
Rende 70% da taxa Selic, mais a Taxa Referencial (TR).
O que é a taxa Selic e como ela é utilizada nos rendimentos da poupança
A Taxa Selic (sigla de Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é a taxa básica de juros da economia brasileira. É definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil, o Copom, e serve de referência para a remuneração de boa parte das aplicações financeiras e para a definição dos juros que os bancos cobram ao emprestar dinheiro a seus clientes. Já a Taxa Referencial (TR) é usada nas correções da poupança e de outros investimentos, como a previdência privada e os títulos públicos.
Selic hoje
Atualmente (dezembro/2023), a Taxa Selic ficou em 11,75% ao ano, portanto, vale a primeira regra: 0,5% ao mês mais TR. Já a Taxa Referencial (TR), que estava zerada desde 2017, passou a ser atualizada pelo Banco Central no início de 2022.
A poupança ainda vale a pena?
Tudo vai depender de como a inflação se comporta. Em 2023, o valor do IPCA acumulado de 2023 foi de 4,62%. Se o cenário de inflação sob controle se mantiver em 2024, a poupança seguirá garantindo a correção do valor aplicado acrescido de uma pequena margem de rentabilidade.
As datas de aniversário da poupança
O rendimento da poupança é calculado mensalmente e é creditado na data de aniversário, ou seja, no dia em que você fez o depósito. Se ele foi feito no dia 1º, o rendimento será depositado sempre no dia 1º, enquanto o dinheiro estiver lá. Por isso, fique atento às datas de depósito e retirada. Se você fizer o depósito nos dias 29, 30 e 31, a data de aniversário da sua caderneta será o próximo dia 1º. Quando a data de aniversário cai no final de semana ou feriado, o dinheiro é remunerado no próximo dia útil.
O dinheiro precisa ficar aplicado 30 dias para render
Se você colocou R$500,00 na poupança no dia 5 de janeiro e precisou sacar R$200,00 no dia 30 de janeiro, não receberá rentabilidade pelos R$200,00, mas somente pelos R$300,00 que ficaram aplicados o mês inteiro.
Portanto, programe-se para fazer movimentações somente após a data de aniversário. Se ela for dia 5, faça saques ou transferências a partir do dia 6. Embora tenha liquidez diária, ou seja, você pode retirar o dinheiro a qualquer hora, fique atento às datas para que ele possa voltar ao seu bolso só depois de ter engordado um pouco.
Leia a matéria Os juros, a inflação e o seu bolso para entender como os juros compostos beneficiam quem poupa. Muitos bancos oferecem a possibilidade de programar os depósitos por meio dos caixas eletrônicos, atendimento presencial ou internet banking. Veja como o Investimento programado funciona e use e abuse dessa ferramenta.
Sua poupança pode ter mais de uma data de aniversário
Se você não pode esperar um mês para ter acesso ao dinheiro, já acrescido de juros, uma opção é ter mais de uma data de aniversário. Basta, para isso, fazer depósitos em datas diferentes e sacá-los somente após o aniversário. Você pode ter poupanças que vencem nos dias 1º, 10, 20 e 30, por exemplo. Assim, terá a oportunidade de melhorar seus ganhos. Sempre que você for movimentar a poupança, o banco irá considerar o aniversário vencido para que você não perca rentabilidade.
Poupança para empresas (PJ)
Se para pessoas físicas a caderneta de poupança oferece os benefícios da isenção de taxas, para empresas, as regras são diferentes. Em primeiro lugar, porque a “data de aniversário” da poupança Pessoa Jurídica é trimestral, e não mensal. Além disso, há também a incidência de Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos, de acordo com a tabela regressiva abaixo:
- Rendimentos mantidos por até 180 dias > 22,5% de IR
- De 181 a 360 dias > 20%
- De 361 a 720 dias > 17,5%
- Acima de 720 dias > 15%
| "Para empresas, investir na poupança pode ser algo atrativo..."
A poupança pode ser uma boa opção para empreendedores que não buscam liquidez imediata, ou seja, que não precisarão movimentar a conta nos três primeiros meses. Mas, em função da incidência de IR, ela é menos vantajosa do que para a pessoa física. Nesse caso, vale uma conversa com o gerente do seu banco para estudar outros investimentos que sejam mais rentáveis para sua empresa.
E se o banco falir? Como fica a caderneta de poupança?
Assim como outros tipos de investimentos, a caderneta de poupança é assegurada pelo Fundo Garantidor de Créditos, que é uma organização que tem a responsabilidade de manter a saúde do ambiente financeiro no País. Caso o banco onde você tem a aplicação quebre, o FGC restitui o dinheiro. Esta garantia é válida para valor máximo de R$250 mil por pessoa (e por instituição). Se você tem R$250 mil em poupança no Banco A e R$250 e na poupança do Banco B, o FGC é obrigado a devolver os R$500 mil.
Além da poupança, você conhece as principais técnicas e truques para guardar dinheiro todo mês?
Assista ao vídeo da TV Meu Bolso em Dia e fique por dentro dos melhores hábitos que você pode ter para poupar seu salário e realizar seus projetos de vida.
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Matéria atualizada em 01 de janeiro de 2024. Originalmente publicada em 16/02/21. Trecho do artigo escrito pelo Porque.com.br com exclusividade para o Meu Bolso em Dia.