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A ferramenta aglutina dispensa o uso de dinheiro em papel ou cartões físicos. Conheça os riscos e benefícios.

A ferramenta dispensa o uso de dinheiro em papel ou cartões físicos, facilitando o dia a dia

O que é e como funciona a carteira digital

Um estudo feito pela consultoria PYMNTS em parceria com o Google revelou que 84% dos brasileiros usaram carteiras digitais nos últimos 12 meses. Desse total, 27% escolheram esse meio de pagamento na hora de fazer compras online e quase metade da população o utilizou para pagar contas.

Esses números mostram como as carteiras digitais estão transformando a maneira como compramos, pagamos e gerenciamos nosso dinheiro. Elas são mais uma ferramenta criada no ciclo de <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/dinheiro-digital">transição do dinheiro físico para o dinheiro em papel</a>, que vem sendo observado no Brasil nas últimas décadas.

Mas você sabe o que é uma carteira digital e como começar a usar? Continue a leitura e entenda.

O que é e como funciona uma carteira digital?

A carteira digital, também chamada de e-wallet ou digital wallet, é um aplicativo que permite armazenar e realizar transações financeiras usando o celular, sem a necessidade de usar dinheiro em papel e cartões físicos. Aplicativos como o Google Pay ou Apple Pay facilitam o acesso e permitem o vínculo e a aglutinação de diferentes contas e cartões de crédito em um único local.

As carteiras funcionam em parceria com bancos e instituições financeiras e, além de facilitar o pagamento de contas, compras online, transferências e investimentos, permitem guardar ingressos, passagens e comprovantes de vacinação, dentre outros, usando recursos de segurança, como criptografia e autenticação biométrica.&nbsp;

Importante saber que carteira digital e banco digital são coisas diferentes. O banco digital oferece basicamente os mesmos serviços dos bancos convencionais, como conta corrente, empréstimos, transferências e investimentos. Já a carteira digital é um aplicativo ou plataforma que pode compilar seus cartões e dinheiro, interagindo com várias contas bancárias.

Para começar, é só baixar o aplicativo da digital wallet que você escolher no smartphone ou dispositivo conectado à internet, criar uma conta, adicionar dinheiro e informações de pagamento, como <a href="https://meubolsoemdia.com.br/ebooks/cartao-de-credito">cartão de crédito</a>, e concluir as verificações de segurança. 

Para fazer pagamentos em lojas físicas, basta aproximar o celular da maquininha de cartão ou escanear o QR Code. Em lojas virtuais, a carteira elimina a necessidade de cadastrar o cartão em cada site.

Diversas empresas investem em carteiras digitais, oferecendo soluções financeiras práticas e seguras para milhões de usuários e contribuindo para o avanço da <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/inclusao-financeira">inclusão financeira no Brasil</a>. As mais conhecidas são o Google Pay (Android) e&nbsp; Apple Pay (iOS),&nbsp; totalmente integradas ao sistema operacional, facilitando pagamentos e aumentando a segurança das transações.

Além dessas, há várias outras carteiras digitais no mercado, como PayPal, PagBank, Recarga Pay, Mercado Pago, 99Pay, Samsung Pay e outras. Cada uma tem suas particularidades para atender às diferentes necessidades de seus clientes. Faça uma pesquisa na internet para conhecer o funcionamento antes de escolher a sua.

Conheça as principais vantagens de ter&nbsp; uma carteira digital como&nbsp; aliada na organização das suas finanças:

A carteira digital centraliza&nbsp; meios de pagamento, como cartões e contas bancárias, em um único aplicativo, facilitando o <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/planilhas-de-controle-financeiro">controle financeiro</a>.&nbsp;

Pague rapidamente suas compras em lojas físicas ou online, com alguns cliques, por aproximação ou via QR Code.

Todos os dados armazenados são criptografados e cada transação exige uma autenticação adicional, reduzindo o risco de fraudes. A carteira digital também elimina o uso do cartão físico, impedindo a clonagem.

A carteira digital registra todas as transações em tempo real, facilitando o controle do orçamento. Assim, você pode ver rapidamente quanto e onde o dinheiro foi gasto, tudo em um só lugar.&nbsp;

As carteiras digitais tornam&nbsp; as transações mais fáceis, mas devem ser usadas com cuidado. Para garantir a segurança, especialmente se outras pessoas têm&nbsp; acesso ao dispositivo, proteja a carteira digital com senhas fortes e biometria ou reconhecimento facial.

Confira se sua carteira digital permite o controle financeiro e defina um limite de gastos no orçamento. Ative as notificações para monitorar as transações em tempo real e identificar <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/como-se-proteger-contra-golpes-e-fraudes">pagamentos não autorizados</a>. Também é importante usar a carteira de forma consciente para manter os gastos dentro do orçamento e ter&nbsp; uma relação mais saudável com o dinheiro.

Por fim, se houver crianças usando o dispositivo, verifique se o app permite criar um perfil com restrições. 

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Dicas, pesquisas e notícias sobre comportamento em relação as finanças e investimentos.

Entenda como funciona e quando pode ser vantajoso transferir o saldo devedor do cartão para outra instituição financeira.

Quando a portabilidade é vantajosa? Confira como fazer a portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito, entenda as vantagens, como funciona a portabilidade das dívidas do cartão de crédito e mais!

Portabilidade de dívida do cartão de crédito

Em 1º de julho de 2024 entrou em vigor uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) que possibilita que qualquer pessoa transfira o saldo devedor do seu <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/como-usar-cartao-de-credito-da-forma-certa-inteligente">cartão de crédito</a> para outra instituição financeira, caso consiga melhores taxas e condições de pagamento.

A medida vale tanto para os parcelamentos quanto para o crédito rotativo, que é acionado sempre que você paga uma parte ou o valor mínimo da fatura, empurrando o saldo devedor para o mês seguinte. Nesses casos, o não pagamento na data de vencimento pode transformar a dívida em uma bola de neve, em função das taxas de juros, que chegaram a 429,5% ao ano em junho de 2024, segundo dados do <a href="https://www.bcb.gov.br/estatisticas/estatisticasmonetariascredito">Banco Central</a>.

A resolução do CMN que estabeleceu a <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/portabilidade-um-direito-doconsumidor">portabilidade</a> foi aprovada em dezembro de 2023 e definiu outras medidas para frear o endividamento e apoiar o planejamento financeiro do consumidor. Limitou, por exemplo, os juros do rotativo do cartão a 100% do valor da dívida, ou seja, ela não poderá ultrapassar o dobro do valor original.

Como funciona a portabilidade de dívida do cartão

A portabilidade é gratuita e permite que qualquer pessoa com dívida no cartão transfira o saldo negativo em sua instituição para outra que ofereça melhores condições - como taxas de juros mais baixas ou maiores prazos para pagar, por exemplo.&nbsp;

Para isso, é importante ter em mãos todas as informações sobre sua dívida atual. Assim, você pode buscar outros bancos e financeiras para fazer simulações e comparar propostas. Se, nessa pesquisa, você encontrar uma outra instituição com condições melhores de pagamentos, é possível conferir com o banco onde você tem a dívida se ele deseja fazer uma contraproposta.

O banco tem até cinco dias úteis para dar essa resposta. Compare as propostas e veja qual é a mais positiva para você. Se, ainda assim, a oferta da concorrência for mais vantajosa, você pode dar andamento com a portabilidade da dívida.

A portabilidade pode ser uma boa quando ela garante melhores condições para o <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/sair-do-vermelho">pagamento da dívida</a>, se a sua instituição não oferece abertura para a <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/como-negociar-dividas-com-bancos">negociação de dívida</a> ou se outras instituições contam com taxas de juros mais baixas do que o seu contrato atual ou, ainda, oferecem termos mais flexíveis, com prazos de pagamentos mais longos ou menores valores nas parcelas.

Antes de optar pela portabilidade, pesquise bem e tente, antes, conseguir uma contraproposta do seu banco. Lembre-se, ainda, que ao optar pela portabilidade de dívida você está assumindo um novo compromisso financeiro.

Dicas para administrar bem o cartão de crédito e não entrar no rotativo

O&nbsp;<a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/pagar-no-credito-ou-debito">cartão de crédito</a>&nbsp;é útil e sua praticidade faz com que ele seja um dos meios de pagamentos mais usados pelos brasileiros. Além de permitir comprar no ato e pagar depois, no vencimento da fatura, ele pode ser um jeito de fazer o controle financeiro, concentrando todos os pagamentos em uma mesma data. Porém, muitas pessoas acabam se enrolando na hora de usá-lo, caindo no rotativo do cartão de crédito.&nbsp;

Para que isso não aconteça, é importante criar o hábito de sempre pagar a fatura em sua totalidade, e na data de vencimento. Empurrar para o mês seguinte, só em casos de emergência e por pouco tempo. É importante, também, sempre conferir a fatura, manter controle dos parcelamentos e não usar o limite da conta como se fosse renda.

Veja outras dicas para <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/como-usar-cartao-de-credito-da-forma-certa-inteligente">usar o cartão de crédito de forma sábia e evitar se enrolar</a>.



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Portabilidade de dívida do cartão: o que é e como transferir

Conheça os serviços prestados pelas cooperativas e como elas contribuem para a  inclusão e educação financeira dos brasileiros

Cooperativas de crédito: entenda o que são e como elas funcionam

Agir ou trabalhar junto com outras pessoas para um fim comum; colaborar. É assim que os dicionários definem a palavra “cooperativismo”. Esse modelo de organização se consolidou no Brasil. Hoje, há cerca de 4,7 mil cooperativas organizadas no país, atuando nas áreas de agropecuária, transporte, consumo, crédito, infraestrutura, saúde, trabalho e produção de bens e serviços.

Juntas, elas aglutinam quase 20,5 milhões de cooperados e, até 2027, devem alcançar R$1 trilhão de faturamento, de acordo com o Anuário do Cooperativo, do Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil). Essas organizações têm uma forte pegada social, gerando renda, impostos para os municípios onde estão presentes e desenvolvimento comunitário.

Entre elas, ganham destaque as cooperativas de crédito, que ocupam o primeiro lugar no ranking do setor em número de associados (15,5 milhões) e oferecem serviços focados em <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/inclusao-financeira">inclusão financeira</a> e na realização de projetos de vida de seus participantes.

“O objetivo é, por meio de uma sociedade de pessoas, encontrar condições mais acessíveis para determinado serviço ou produto a ser consumido pelo grupo de cooperados”, explica Louize Pereira Oliveira, Supervisora de Cidadania Financeira do Sicoob, sistema de cooperativas de crédito do Brasil. “Temos um papel significativo no acesso às soluções financeiras, com um interesse na prosperidade das pessoas”, reforça Cristiane Amaral, gerente de Inclusão e Educação Financeira do Sicredi.

Mas você sabe como funcionam as cooperativas de crédito e quais produtos e serviços elas oferecem a seus associados?&nbsp; Conheça mais a seguir.

A cooperativa de crédito é uma instituição financeira sem fins lucrativos, que presta serviços exclusivamente para seus associados, chamados de cooperados, de acordo com a definição do&nbsp;<a href="https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/cooperativacredito">Banco Central</a>. Alguns dos serviços oferecidos são iguais aos disponíveis em qualquer banco: conta-corrente,&nbsp;<a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/como-usar-cartao-de-credito-da-forma-certa-inteligente">cartão de crédito</a>,&nbsp;<a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/emprestimo-para-abrir-negocio-e-como-funcionam-linhas-credito-para-pequenas-empresas">empréstimos e financiamentos</a>, por exemplo.

Como todo cooperado é ao mesmo tempo usuário e dono da cooperativa, ele tem poder de voto e deve participar das assembleias onde são decididas as principais questões relacionadas à instituição. Ele também tem direito aos eventuais <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/reinvestir-o-lucro-da-empresa">lucros</a> ou resultados positivos ao final do ano, conforme suas participações no sistema.

“Ainda que a cooperativa seja uma sociedade sem fins lucrativos, não quer dizer que ela não tenha resultados positivos. A sobra, ou seja, o resultado excedente ao custo de manutenção da operação, é repartida entre os próprios cooperados. No final do exercício, a assembleia aprova as contas e distribui o&nbsp; resultado positivo entre os cooperados”, explica Louize.&nbsp;

Assim como as sobras, eventuais resultados negativos também são distribuídos. “Por isso é tão importante que o cooperado participe ativamente das decisões”, destaca.

Uma cooperativa de crédito pode oferecer vários serviços financeiros, como conta-corrente ou poupança, <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/pagar-no-credito-ou-debito">cartão de crédito e débito</a>, saques, transferências, <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/6-vantagens-do-pix-para-o-pequeno-e-medio-emprendedor">Pix</a>, assim como o <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-credito">acesso ao crédito através de empréstimos e financiamentos.</a>

De acordo com Cristiane Amaral, o Sicredi oferece mais de 300 soluções financeiras aos associados. “Administramos R$356,6 bilhões em ativos, com um patrimônio líquido de R$39,4 bilhões, resultado de um modelo de gestão sustentável e transparente”, afirma.

Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito

Funcionando de forma semelhante ao <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/fgc-fundo-garantidor-credito">Fundo Garantidor de Crédito</a> (FGC), os depósitos feitos em cooperativas de crédito possuem a proteção do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop).&nbsp;

Ele existe para assegurar que os valores mantidos nas cooperativas de crédito e nos bancos cooperativos sejam pagos aos cooperados, em caso de intervenção ou liquidação extrajudicial das instituições, com um valor limite de R$250 mil por CPF ou CNPJ - o mesmo em vigor para os bancos.

Qual é a diferença entre cooperativa de crédito e banco?

Ainda que os serviços oferecidos por uma cooperativa de crédito sejam semelhantes aos de um banco , a estrutura e forma como as duas instituições funcionam é bastante diferente. “A sociedade cooperativa é, antes de mais nada, uma sociedade de pessoas. Diferente dos bancos tradicionais, que são sociedades de capital”, explica Louize.

Os bancos são, assim, empresas comerciais controladas por seus acionistas e, ainda que os interesses de seus clientes sejam muito levados em consideração, os usuários dos serviços não participam efetivamente de suas decisões. As cooperativas, por sua vez, são administradas por seus associados. Todo cooperado tem poder de decisão e participa dos lucros ou prejuízos.

Além disso, as cooperativas são instituições sem fins lucrativos e, como tal, podem oferecer taxas e preços de serviços mais vantajosos exclusivamente para os seus associados.&nbsp;

Saiba mais sobre as diferenças entre cooperativas e bancos neste vídeo do Banco Central:&nbsp;

Fazer parte de uma cooperativa de crédito é uma decisão livre e voluntária. Qualquer pessoa interessada pode associar-se presencialmente, indo até uma das agências físicas da cooperativa escolhida ou, então, através da associação digital, pelo aplicativo da cooperativa.&nbsp;

"Antes de escolher uma cooperativa, é importante conhecer a sua governança. Isso porque, ao se tornar um cooperado, você participa das decisões daquela cooperativa por meio das Assembleias Gerais", relembra Louize.

O cooperativismo e a inclusão financeira

Presentes em todo país, as cooperativas de crédito possuem um papel fundamental no&nbsp;<a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/inclusao-financeira">avanço da inclusão financeira</a>. “Operamos de acordo com as necessidades e características de cada localidade. Atuamos tanto em grandes centros, quanto em pequenos municípios, oferecendo uma gama completa de soluções financeiras”, explica Cristiane.

Tanto o Sicredi quanto o Sicoob têm cerca de 8 milhões de cooperados e estão presentes em mais de 2 mil municípios brasileiros, por exemplo, permitindo acesso ao crédito e a outros serviços financeiros até mesmo em cidades não alcançadas pela estrutura física das grandes instituições financeiras. “Um dos princípios do cooperativismo é o desenvolvimento comunitário, assim, a cooperativa costuma ter um vínculo muito forte com o território que ela ocupa”, diz Louize.

De acordo com uma pesquisa do Sicredi em parceria com a Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe), o cooperativismo incrementa o Produto Interno Bruto (PIB)&nbsp; per capita dos municípios em 5,6%, cria 6,2% mais vagas de trabalho formal e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%.&nbsp;

“Nós conseguimos ter um relacionamento próximo com os associados, atuando de forma consultiva e buscando o seu bem-estar financeiro. Por meio da atuação local, podemos implementar programas sociais e nos conectarmos com as demandas da comunidade”, complementa Cristiane.

Educação financeira como base do cooperativismo

O desenvolvimento local vem acompanhado de&nbsp;<a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/prosperar-com-educacao-financeira">ações de educação financeira</a>, que tem o papel de&nbsp; estimular uma relação saudável com o dinheiro e a tomada de decisões de consumo mais conscientes.&nbsp;

“Educar e informar bem os cooperados é uma necessidade do negócio, já que eles decidem os rumos que a cooperativa irá tomar”, aponta Louize. “Trabalhamos para que a educação financeira permeie todo o negócio, e não apenas a esfera social”, explica.

Com esse objetivo, o Sicoob oferece diferentes soluções de <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/educacao-financeira">educação financeira</a>, como cursos online e presenciais, workshops, palestras, plataforma e ferramentas dentro do app, coleção de livros infantis, programas de&nbsp; capacitação de professores para que eles <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/professor-voce-pode-ser-um-educador-financeiro">levem o tema para as salas de aula</a>, além de consultoria individual via plataforma ou presencialmente.&nbsp;

Da mesma forma, desde 2016 o Sicredi realiza diversas ações de educação financeira voltadas tanto para associados, quanto para não associados. “Nosso objetivo principal é incentivar a mudança de comportamento das pessoas em relação ao uso do dinheiro, estimulando uma gestão financeira mais consciente e responsável”, diz Cristiane.

As principais ações das cooperativas do Sicredi incluem oficinas e palestras, geralmente presenciais, com conteúdo simples e exercícios práticos que fornecem informações, conhecimentos e boas práticas para uma vida financeira sustentável. Contam, ainda, com cursos online e um site de educação financeira.

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Com ele, você pode investir a partir de R$ 30,00 por mês para pagar a faculdade das crianças no futuro

O que é e como funciona o Tesouro Educa Mais. Título de investimento, a partir de 30 reais para pagar a educação dos filhos. Quanto rende, como investir e mais.

Tesouro Educa+: o que é e como funciona o novo título do Tesouro Direto

Planejar o <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/quando-e-onde-aplicar-o-dinheiro-dos-filhos">futuro financeiro dos filhos</a>&nbsp;e ter condições de ajudá-los a perseguir seus <a href="https://www.meubolsoemdia.com.br/Materias/4-conquistas-para-realizar-antes-dos-30">sonhos e conquistas</a> é o desejo de toda família. E, quando mais cedo você começa a investir no futuro das crianças, melhor. Isso porque o ensino superior geralmente envolve custos significativos, incluindo mensalidades, livros, moradia e despesas adicionais.

Pensando nisso, o Tesouro Nacional lançou, em parceria com a B3, um título público que pode ajudar você a formar um pé de meia para garantir os estudos de seu filho: o <a href="https://www.tesourodireto.com.br/educamais/">Tesouro Educa+</a>.

O Tesouro Direto é um investimento de <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/renda-fixa">renda fixa</a>, como a <a href="http://meubolsoemdia.com.br/Materias/ir-alem-da-poupanca">poupança</a>. Ao investir no Tesouro, você empresta dinheiro ao governo e, em troca, recebe de volta o valor que aplicar mais juros pelo tempo em que o dinheiro ficou emprestado. Como o nome já diz, os títulos de renda fixa têm regras de remuneração combinadas antes. Ou seja, ao investir, você já sabe como será calculada a rentabilidade que irá receber.

Quais são os principais títulos do Tesouro Direto?

Você pode comprar vários tipos de títulos no Tesouro Direto. Dentre eles, estão o Tesouro Educa+, Tesouro Renda+, Tesouro Prefixado, Tesouro IPCA+, Tesouro Selic. Todos eles contam com diferentes opções de datas de vencimento. Para conferir a lista completa, basta acessar o <a href="https://www.tesourodireto.com.br/titulos/precos-e-taxas.htm">site do Tesouro Direto</a>.

Agora que você já conhece mais sobre o Tesouro Direto, vamos entender o que é o Tesouro Educa+, mais novo título de renda fixa.

O que é e como funciona o Tesouro Direto Educa+

O Tesouro Educa+ é um título do <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/tesouro-direto-como-investir">Tesouro Direto</a> que tem um funcionamento muito parecido com o <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/tesouro-renda-mais">Tesouro Renda+</a>, voltado ao planejamento da aposentadoria. Ele possibilita que pais e responsáveis invistam pequenos valores, criando uma poupança a ser usada quando os filhos forem para a faculdade.&nbsp;

Os aportes podem ser mensais e feitos pelo <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/tudo-sobre-o-pix">PIX</a>. Depois, esse valor investido volta como uma renda mensal durante 5 anos (60 parcelas), que deve ser usada para pagar a faculdade ou outros objetivos educacionais, como um <a href="https://www.meubolsoemdia.com.br/Materias/como-concretizar-o-sonho-de-estudar-fora-do-brasil">intercâmbio</a>, por exemplo.

Atualmente, o Tesouro Educa+ conta com 16 datas de vencimentos, começando em 2026 e indo até 2041. Ou seja, de 3 a 18 anos. Para ajudar você a escolher a melhor opção para seu filho, o <a href="https://www.tesourodireto.com.br/educamais/">site do Tesouro Direto</a> conta com um simulador simples.

Nele, você responde três perguntas: a idade do seu filho, com quantos anos ele deve começar a faculdade e qual o valor da renda mensal que você deseja receber do Tesouro Educa+ para pagar a mensalidade do curso. Se você já possui um dinheiro guardado para essa finalidade, indique no campo de investimento inicial. Caso contrário, deixe-o zerado.&nbsp;

Com esses dados, o simulador irá indicar qual o melhor título para você, qual o valor do investimento mensal necessário para alcançar sua meta e quantos títulos você precisará para ter a renda escolhida.&nbsp;

O Tesouro Educa+ conta com toda a segurança dos títulos públicos federais. Além de ser uma opção de baixo risco, ele é bastante acessível, permitindo investimentos a partir de R$30. Como o Tesouro Educa+ tem rendimento atrelado à<a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/ipca-2023"> inflação</a>, ele garante, ainda, o poder de compra do dinheiro até seu vencimento.&nbsp;

Isso acontece mesmo quando você já começou a receber os pagamentos mensais. Mas sua principal vantagem é a possibilidade de planejar a longo prazo, recebendo, durante 5 anos, valores mensais que devem ser usados para auxiliar no estudo.

Qual valor mínimo para investir no Tesouro Educa+?

Você pode começar a investir no Tesouro Educa+ com apenas R$ 30. Para isso, basta fazer um cadastro no <a href="https://portalinvestidor.tesourodireto.com.br/cadastro/gov-br">Portal do Investidor</a>, do Tesouro Direto. Você também pode adquirir um título do Tesouro Educa+ por meio de uma corretora, distribuidora ou banco.

Investir no Tesouro Direto é muito simples:

Os títulos do Tesouro Educa+ têm vencimento de 3 a 18 anos. É a partir da data de vencimento que você começa, então, a receber a renda mensal durante os próximos 5 anos.&nbsp;

Se você tem um filho recém-nascido e já quer começar a poupar pensando a longo prazo, por exemplo, é possível. Para isso, você deve escolher o título com vencimento mais longe, em 2041. Se o seu filho já estiver começando o Ensino Médio, também tem como poupar investindo no Tesouro Educa+, escolhendo a opção de 2026, com vencimento em 3 anos.

Veja exemplos, que consideram que o valor médio da mensalidade de uma faculdade é R$500:

Seu filho é recém-nascido. Supondo que ele entrará na universidade aos 18 anos, isso significa que ele começaria o curso em 2041. Nesse exemplo, portanto, o título mais indicado é o Tesouro Educa+ 2041. Começando a investir hoje, seria necessário fazer aportes mensais de R$ 81 para que a criança tenha uma renda mensal, recebida a partir de 2041 até 2045, de R$500.&nbsp;

Agora, imagine que o seu filho já tem 7 anos. Nesse caso, o adolescente começaria a faculdade em 2034 - portanto, deve-se escolher o Tesouro Educa+ 2034. Para garantir a renda de R$500, investindo hoje, seria necessário fazer aportes mensais de R$164.

Para simplificar este cálculo, vale a pena conferir o simulador disponível no site do Tesouro Direto.

Para garantir o poder de compra do dinheiro a longo prazo, o Tesouro Educa+ tem rendimento atrelado ao IPCA. Ou seja, à inflação. Isso significa que, quando você começar a receber as parcelas, após os 5 anos, o dinheiro continuará valendo, permitindo que você financie a educação de seu filho.

Tesouro Educa+ rende mais que a poupança?

Queridinha dos brasileiros, a poupança tem as suas vantagens: ela é segura, simples de operar, isenta de Imposto de Renda e permite resgates a qualquer momento. Então, ela pode funcionar para alguns objetivos, como uma reserva de emergência, em que o investidor precisa sacar o dinheiro para resolver uma situação inesperada.

Porém, para outros objetivos, como juntar dinheiro por um prazo maior, <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/ir-alem-da-poupanca">ela acaba se tornando insuficiente</a>, pois muitas vezes seu retorno é mais baixo do que a inflação do ano. Portanto, para quem quer investir no futuro dos filhos, o Tesouro Educa+ pode ser uma opção, pois garante rendimentos acima da inflação.

O Tesouro Educa+ tem taxa de custódia zerada para quem carrega o investimento até a data de vencimento e recebe renda mensal de até quatro salários mínimos. Para quem recebe mais do que 4 salários mínimos, o valor é de 0,10% sobre o excedente. Lembrando que o vencimento do título só acontece depois do recebimento de todas as parcelas, ao final dos 5 anos.

Agora, para quem realizar o resgate do título antes do vencimento, as taxas de custódia são:

Como nos outros títulos do Tesouro Direto, no Educa+ incide o Imposto de Renda, seguindo uma tabela regressiva conforme o tempo em que o dinheiro ficará aplicado (180 dias a mais de 721 dias). A taxa máxima é de 22,5%, para aplicações com prazo de até 180 dias, e&nbsp; vai reduzindo até chegar em seu valor mínimo, de 15%,para aplicações com prazo acima de 721 dias.

Destinado a quem quer se planejar para pagar a educação dos filhos, sobrinhos, netos e afilhados, o novo título do <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/tesouro-direto-como-investir">Tesouro Direto</a>, o Tesouro Educa+, tende a ser uma alternativa melhor do que a <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/poupanca">poupança</a>. Você pode começar a investir apenas com R$30 e deixar o dinheiro rendendo, criando, aos poucos, um pé de meia para financiar a educação de quem você ama.

Gostou da matéria? Compartilhe para que mais pessoas conheçam esse investimento! E não deixe de conferir o portal Meu Bolso em Dia para mais informações.

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Tesouro Educa+: o que é e como funciona esse título

Informações que ajudem o consumidor a evitar endividamentos, superendividamentos, assim como notícias sobre o assunto.

Conheça a modalidade de crédito que oferece taxas mais baixas quando um bem como imóvel ou carro entra no contrato como garantia de pagamento

Taxas mais baratas. Entenda o que pode ser usado como garantia, o que é e como funciona o empréstimo com garantia. Nova modalidade de crédito para quando um bem (imóvel, terreno ou carro) entra como garantia. Vantagens e desvantagens.

Entenda como funciona o Empréstimo com Garantia

Para quem tem um projeto ou sonho para realizar, como uma viagem, ampliação do negócio ou a reforma na casa, por exemplo, a contratação de um empréstimo pessoal costuma ser o caminho mais comum, mas nem sempre suas taxas e condições de parcelamento cabem no bolso. Há, contudo, outra modalidade de crédito que pode ser uma alternativa nesse caso: o empréstimo com garantia.

Ele está disponível para pessoas físicas e jurídicas e costuma oferecer taxas de juros atraentes e um período longo para pagamento, que pode chegar a até 20 anos. Para garantir essas condições, algum bem pessoal, como um carro ou imóvel quitado, por exemplo, precisa entrar na negociação como garantia.

Contratualmente, dar um bem em garantia significa que, caso você não consiga pagar as parcelas do seu empréstimo e se tornar inadimplente, a instituição financeira pode levar o bem a leilão para saldar a dívida. Assim, antes de contratar, é preciso se organizar e planejar muito bem como as parcelas serão pagas. 

Entre em contato com o seu banco e informe-se sobre as opções de empréstimo ou crédito com garantia de imóvel ou automóvel. Entenda bem como o produto funciona e pergunte sobre o <a href="https://meubolsoemdia.com.br/admin/edit-post/por-dentro-do-custo-efetivo-total">Custo Efetivo Total</a> da operação. O valor do empréstimo varia de acordo com a análise e o que foi oferecido em garantia: se for um imóvel, o montante pode chegar a até 60% do valor do bem.&nbsp;

Após a simulação, o banco irá pedir alguns documentos pessoais, como CPF, RG e comprovante de residência, além de comprovantes de renda, documentos do carro ou escritura do imóvel, por exemplo, e certidões negativas.&nbsp;

Tudo isso serve para o banco fazer uma análise de crédito, na qual irá descobrir se existe alguma pendência em seu nome. Além disso, a instituição fará uma avaliação física do próprio bem, analisando inclusive depreciação, custo e liquidez (se é um item que pode ser vendido rapidamente). Por conta de todo este estudo, a resposta sobre a aprovação pode demorar um pouco.

Se a análise for aprovada, será formalizado um contrato, registrado em cartório, que passa o seu bem para o banco provisoriamente. Ele fica em nome da instituição bancária enquanto durar o empréstimo, dando a você o direito de uso. Este mecanismo é chamado alienação fiduciária e é garantido pela <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9514.htm">Lei 9.514</a>, que define que o banco é o proprietário do bem (imóvel ou carro) dado em garantia até o final do pagamento da dívida.&nbsp;&nbsp;

Tomar um empréstimo com garantia envolve muita responsabilidade, pois, além de pagar as parcelas, você também precisa proteger o que já conquistou, de maneira que o imóvel ou carro volte para o seu nome depois.

Em geral, costumam entrar nos contratos de empréstimo com garantia imóveis,&nbsp; carros, motos e outros tipos de veículos, totalmente quitados. No caso dos imóveis, os prazos de pagamento podem ser de 240 meses (20 anos), já no caso dos veículos, os prazos de pagamentos costumam ser de até cinco anos (60 meses).&nbsp;

Porém, você pode encontrar hoje no mercado instituições financeiras que aceitam celulares, uma garantia ainda pouco usada no Brasil e com valores do crédito mais baixos. Também podem ser aceitos jóias, terrenos e outros tipos de imóveis comerciais ou rurais.&nbsp;

Você também pode colocar seu salário como garantia, caracterizando-se, assim, como um <a href="https://meubolsoemdia.com.br/admin/edit-post/o-que-mudou-no-credito-consignado">empréstimo consignado</a>: as parcelas são lançadas no contracheque e descontadas direto do pagamento, automaticamente.&nbsp;

Em todos os casos citados, o valor do crédito a ser aprovado pelo banco sempre estará condicionado ao valor do bem. No caso de salários, as instituições financeiras costumam liberar até 35% do valor recebido mensalmente da empresa.

Comparação de custo em relação aos demais créditos

Segundo um <a href="https://www.bcb.gov.br/conteudo/relatorioinflacao/EstudosEspeciais/EE043_Garantias_e_diferencas_nas_taxas_de_juros_de_credito.pdf">estudo do Banco Central</a>, enquanto os juros de um empréstimo sem garantia podem chegar a 111,2% ao ano, um outro com garantia fica em 30,5% no mesmo período. Esta comparação deixa ainda mais clara uma das maiores vantagens da modalidade com garantia: as taxas.

No final de julho de 2023, quando pesquisamos por empréstimo com garantia de imóvel entre os cinco maiores bancos brasileiros, pudemos constatar que, entre estas instituições, as taxas mensais variavam de 1,05% a 1,56% ao mês.&nbsp;&nbsp;Só para entender como esta é uma faixa de juros mais atrativa, usamos como exemplo os juros dos outros produtos de crédito pessoal informados por uma delas, em seu site.

Mesmo com esta vantagem, é fundamental ter o controle absoluto do empréstimo, sempre com todas as contas na ponta do lápis. Na hora de conversar com o gerente, também é importante perguntar sobre os outros possíveis custos que você pode ter durante o período do empréstimo (como gastos com cartório.&nbsp;

Vantagens e desvantagens do crédito com garantia

Fizemos um comparativo entre o empréstimo com garantia e sem garantia. Assim, você tem mais elementos para decidir se ele realmente se encaixa com sua realidade e necessidades.&nbsp;

Quando recorrer ao empréstimo com garantia

Situações em que o empréstimo com garantia pode ser bem-vindo:

Vale a pena contratar um empréstimo com garantia para quitar outras dívidas?

Segundo levantamento feito pela Creditas de janeiro a maio de 2023, 30% das solicitações de empréstimo com garantia de veículos foram feitas, justamente, com esse objetivo. Isso porque ele tem uma taxa de juros mais baixa que outras linhas de crédito e o prazo de pagamento é maior, permitindo que você tenha parcelas menores, que ajudam a recobrar o fôlego financeiro.

Mas quando realmente vale a pena trocar uma dívida pelo empréstimo com garantia? Veja algumas situações em que isso pode ser uma boa ideia:

# Tenho dívidas no <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/como-usar-cartao-de-credito-da-forma-certa-inteligente">cartão de crédito</a> e no <a href="https://meubolsoemdia.com.br/ebooks/guia-do-cheque-especial">cheque especial</a>. Como as taxas de juros são muito mais altas, o empréstimo com garantia pode significar uma boa economia no pagamento de juros. Você contrata, quita essas dívidas mais caras e fica com uma que custa menos.

# Tenho muitas dívidas com credores diferentes. Nesse caso, o empréstimo com garantia pode ser usado como um consolidador de dívidas. Funciona assim: você contrata, quita todas as parcelas em atraso e fica com apenas uma dívida que tem um prazo de pagamento mais longo. <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/reescalonamento-de-dividas">Veja, também, como funciona o reescalonamento de dívidas</a>.

# Tenho vários créditos consignados e empréstimos pessoais com parcelas em dia. Vale a mesma regra da situação anterior, mas, aqui, é preciso ter o cuidado de fazer simulações e comparar os valores que irá pagar para ver se serão inferiores aos que você já tem contratado.

Antes de recorrer ao empréstimo, vale a pena tentar uma <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/como-negociar-dividas-com-bancos">renegociação de dívidas com os bancos</a>, em busca de melhores condições de parcelamento e descontos. Também é preciso se planejar para pagar cada parcela, pois, no caso de inadimplência, você pode perder o bem dado como garantia.



Para ajudá-lo em sua decisão, é importante que você saiba que existe um sistema de autorregulação bancária sobre dívidas. Ao aderir a ele, as instituições financeiras concordam em adotar uma postura ética e respeitar as condições e direitos do consumidor diante da negociação de empréstimos e quaisquer outras operações bancárias de seus clientes. Esta conduta está garantida pelo <a href="https://www.autorregulacaobancaria.com.br/pagina/17/16/pt-br/normativos">Normativo 18</a>, da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Matéria publicada em 10 de novembro de 2021 e atualizada em 3 de agosto de 2023<br>

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O Que é Empréstimo com Garantia e Como Funciona

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Saiba o que vem por aí para facilitar a vida e empoderar o consumidor de produtos e serviços financeiros

Como a tecnologia vai transformar a sua vida financeira nos próximos anos

Em transformação acelerada, a tecnologia tem revolucionado o sistema financeiro, mudando a forma como os bancos fazem suas ofertas aos consumidores, ao mesmo tempo em que estimula a <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/inclusao-financeira">inclusão financeira</a>, facilitando o acesso de mais pessoas a produtos e serviços bancários.

Até três décadas atrás, pagar contas, fazer depósitos e transferências eram atividades feitas exclusivamente dentro das agências físicas ou por meio de correspondentes bancários. Com a expansão da internet, veio a primeira novidade: realizar as transações pelo computador, usando o internet banking. A seguir, começaram a chegar os meios de pagamentos digitais, permitindo fazer transações em poucos cliques.

O símbolo dessa evolução é o <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/tudo-sobre-o-pix">PIX</a>, que em pouco tempo se tornou o principal meio de pagamento usado no país, somando mais 613 milhões de chaves cadastradas até maio de 2023, segundo o Banco Central. A rápida expansão foi impulsionada pelo crescimento da telefonia celular. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país entrou em 2023 com mais smartphones do que habitantes (242 milhões x 214 milhões).

Como resultado, sete em cada dez transações bancárias já são realizadas pelo celular ou pelo internet banking, como mostra a <a href="https://portal.febraban.org.br/pagina/3106/48/pt-br/pesquisa">Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária</a>, feita pela&nbsp; Federação Brasileira de Bancos. Além disso, o número de contas abertas em canais digitais superou o de contas abertas em canais físicos. Aplicativos para celular agora permitem armazenar dados de diferentes cartões e efetuar pagamentos por aproximação com o próprio aparelho.&nbsp;

A revolução segue: somente em 2023, os bancos irão investir mais de R$ 45,1 bilhões em tecnologia para melhorar a experiência do consumidor, aumentar a segurança e explorar novas possibilidades abertas pelo Open Finance, entre outros. O que mais vem por aí e como isso tudo impacta a sua vida financeira? É o que você confere nesta matéria.

Desde 2020, o Banco Central, em diálogo com os diferentes atores do sistema financeiro nacional, tem avançado nos estudos para a criação do <a href="https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/real_digital">Real Digital</a>, uma versão oficial da moeda brasileira, o Real, que poderá ser convertido em qualquer forma de pagamento disponível atualmente e usado em <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/dinheiro-digital">transações que não envolvam a troca física de dinheiro</a>.

No mercado internacional, as moedas digitais oficiais são conhecidas pela sigla CBDC (Central Bank Digital Currency, em inglês, ou moeda digital emitida por um Banco Central). A principal ideia por trás da iniciativa é integrar o Real Digital ao dia a dia dos brasileiros, simplificando transações como pagamentos e investimentos.&nbsp;

Diferente das criptomoedas, que são emitidas fora do sistema financeiro e podem ser vendidas e compradas a um valor flutuante, determinado pelo mercado de investimentos, o Real Digital é uma moeda virtual que é regulada pelo Banco Central, do mesmo modo que o dinheiro em papel.

A expectativa do Banco Central é que o Real Digital esteja disponível para uso em todo território nacional até o final de 2024. Atualmente, ele está na segunda etapa de seu desenvolvimento, um piloto realizado em parceria com algumas instituições financeiras e que deve se estender até o primeiro semestre de 2024.

Outro movimento no mercado financeiro é a tokenização de ativos. Tokenizar significa criar uma versão digital de algo - um imóvel, uma ação de empresa, dinheiro ou até uma obra de arte, por exemplo. A digitalização dá origem a um token, ou seja, a uma representação digital do ativo, que é registrada e pode ser negociada, transferida ou armazenada. O Real Digital é um exemplo de tokenização.

Ela permite dividir um ativo em pequenas partes, facilitando seu compartilhamento entre várias pessoas. Imagine, por exemplo, que uma propriedade foi avaliada em R$ 1 milhão, e foi decidido criar 100 tokens dela, cada um no valor de R$ 10 mil. Cada uma dessas 100 pessoas pode decidir individualmente o que fazer com sua parte.&nbsp;

Isso aumenta a liquidez dos ativos e, ainda, garante uma forma segura e transparente de registro, pelo uso da tecnologia blockchain - um banco de dados enorme que registra todas as negociações dos usuários (leia mais a seguir).

O <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/open-finance">Open Finance</a>, ou sistema financeiro aberto, nasceu como uma maneira de padronizar o compartilhamento de informações dos clientes entre instituições financeiras. Isso é feito de maneira segura, por meio das APIs (Interfaces de Programação de Aplicação), nos canais das próprias instituições.

A ideia é permitir que os clientes tenham controle sobre seus próprios dados financeiros e possam compartilhá-los com as instituições que desejarem, mediante autorização, permitindo que informações sobre suas contas bancárias, transações e investimentos, entre outras, cheguem às empresas com as quais ele tem interesse em se relacionar.

Com base nesses dados, os bancos podem fazer ofertas mais atrativas para o consumidor - crédito mais em conta, por exemplo -, oferecer serviços personalizados, criar produtos inovadores e fornecer soluções financeiras mais adequadas às necessidades dos consumidores. A autorização para compartilhamento é feita por meio do internet banking. Veja os principais benefícios de fazer isso:

Com o compartilhamento de informações, que podem ser analisadas pelos bancos de forma mais abrangente e consolidada, o Open Finance permite que as instituições financeiras ofereçam soluções personalizadas de acordo com as necessidades de cada consumidor de produtos financeiros.&nbsp;

#2 MELHORES CONDIÇÕES PARA EMPRÉSTIMOS

Ao ter acesso a dados financeiros de sua relação com instituições diferentes, os bancos passam a conhecer melhor o seu perfil e podem, assim, oferecer condições mais vantajosas para empréstimos, financiamentos, tarifas e cartões, por exemplo. Eles também podem automatizar processos, como análises de crédito e verificação de identidade, acelerando as operações e reduzindo custos operacionais.

Com o Open Finance, bancos e fintech podem desenvolver aplicativos ou plataformas que agregam informações financeiras de várias fontes, proporcionando uma visão completa das finanças de cada pessoa e fornecendo insights personalizados para ajudá-la a tomar decisões financeiras mais conscientes. Estimulando, dessa forma, uma boa organização financeira, o controle de gastos e a quitação de dívidas.&nbsp;

Quem manda nos dados a serem compartilhados é o cliente: é ele quem decide quais as informações e com quem ele deseja compartilhá-las pelo ambiente do Open Finance.&nbsp;

Os chatbots têm ganhado destaque como ferramentas inteligentes que simulam conversas humanas e desempenham um papel fundamental na interação entre empresas e usuários. Com a tecnologia de inteligência artificial, os algoritmos automatizados se tornam cada vez mais precisos, sendo capazes de realizar operações antes só feitas com interação humana.&nbsp;

Segundo dados da pesquisa da <a href="https://portal.febraban.org.br/pagina/3106/48/pt-br/pesquisa">Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária</a>, os bancos registraram mais de 653 milhões de chamadas atendidas via chatbots em 2021. Muitas delas, para realizar transações, como consulta a saldos e investimentos ou agendamento de transferências. Tudo sem a necessidade de interação humana. Essas consultas, chamadas de transacionais, tiveram um crescimento de 53% em 2021, na comparação com o ano anterior, e a projeção é de um aumento ainda maior em 2023.

Um chatbot que tem chamado muita atenção atualmente é o ChatGPT, que usa a inteligência artificial para gerar respostas em formato de texto para diversos comandos ou perguntas. Desenvolvido pela OpenAI, ele foi projetado para simular uma conversa com uma pessoa real e oferecer assistência em várias áreas do conhecimento.

De acordo com o próprio ChatGPT, a inteligência artificial pode ser útil para explicar alguns conceitos de economia e dar conselhos financeiros. O aplicativo é um bom recurso para quem procura entender um pouco mais sobre finanças, fornecendo explicações sobre organização financeira, conceitos e tipos de investimentos disponíveis.

Apesar de esclarecer que não é ideal para diagnósticos personalizados, o ChatGPT oferece um grande leque de conselhos de acordo com as situações apresentadas. A plataforma também busca descomplicar conceitos econômicos avançados, tornando-os mais compreensíveis para quem não é especialista na área.

Para conseguir boas respostas no ChatGPT, a dica é formular bem a pergunta, sendo claro e específico. Se for uma questão complexa, você pode dividir o assunto em partes menores, fazendo mais de uma pergunta sobre o mesmo tema. Experimente, também, direcionar o tom da resposta. Por exemplo: peça uma resposta simples e educativa sobre o tópico desejado. Se necessário, depois de receber uma resposta pelo ChatGPT, você pode pedir exemplos e explicações adicionais.

Esteja ciente, também, que o ChatGPT tem suas limitações, e que ele é abastecido com dados de um ou dois anos atrás. Portanto, assuntos muito atuais não estão em sua base de dados. Vale buscar em outras fontes para checar as informações. Como o ChatGPT faz um compilado de informações, você pode receber respostas que nem sempre correspondem à realidade.

O Blockchain é um banco de dados de transações digitais que armazena informações de maneira descentralizada e transparente. Ou seja, os dados não são controlados por um único banco ou empresa. Outra característica importante é sua imutabilidade - as informações registradas no blockchain são eternas e não podem ser alteradas.

Essa tecnologia é importante principalmente por oferecer acesso rápido, preciso e transparente a informações essenciais. O blockchain pode aumentar a confiança, eficiência e criar novas oportunidades de negócio, já que permite acompanhamento de transações e fornece uma visão transparente de determinadas operações comerciais. Hoje, ele é usado para trazer ainda mais segurança e rapidez para algumas operações financeiras - como transações internacionais ou negociação de contratos.

Imagine que você precisa transferir um dinheiro para o exterior. Antes, essa operação levava dias e contava com taxas altas. Agora, com o blockchain, é possível transferir o dinheiro em poucas horas, de forma simplificada. A tecnologia também pode auxiliar no processo de empréstimos e financiamentos. Contratos baseados em blockchain podem acelerar etapas de verificação, por exemplo, facilitando a aprovação de empréstimos. A tecnologia também pode ser usada para criar sistemas de autenticação mais confiáveis e seguros para o consumidor.

Ganhando cada vez mais popularidade, o metaverso é um espaço virtual tridimensional que é compartilhado por várias pessoas ao mesmo tempo. Funcionando como uma extensão do mundo real, no metaverso você pode criar um avatar - ou seja, uma versão digital de você mesmo - e interagir com outras pessoas e objetos. Como em jogos, você pode personalizar seu avatar e participar ativamente do mundo virtual, tudo através do computador, celular ou, ainda, usando óculos de realidade aumentada.

O conceito do metaverso está se tornando cada vez mais relevante com o avanço da tecnologia, como a realidade virtual, a realidade aumentada e a inteligência artificial. Segundo projeções da Precedence Research, o metaverso será um mercado de tamanho superior a US$ 1,3 trilhão em 2030.&nbsp;

Para o setor financeiro, o metaverso pode mudar a forma dos bancos se relacionarem com seus clientes. Ele abre novas possibilidades para interações lúdicas e personalizadas, levando a experiência do cliente a outro patamar. Os tokens e criptomoedas também possibilitam a criação de uma economia no metaverso, com transações feitas inteiramente nessa realidade virtual. Essa é uma tecnologia ainda em amadurecimento, mas que logo poderá transformar a forma de fazer compras e pagamentos.

8. Cibersegurança, ou segurança bancária

A preocupação com a segurança e confiabilidade bancária é um dos tópicos mais importantes para o setor, que todo ano investe milhões para garantir a proteção contra <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/como-se-proteger-contra-golpes-e-fraudes">golpes e fraudes</a> e proteger a segurança das informações dos consumidores, o que foi reforçado com a chegada da <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/a-lgpd-e-voce">Lei Geral de Proteção de dados</a> (LGPD). Com a digitalização dos bancos e meios de pagamento, o desafio se torna ainda maior.

A cibersegurança é uma medida indispensável para proteger as redes contra ameaças cibernéticas e ataques de hackers. Essa prática conta não só com a segurança física dos equipamentos e atualização de sistemas, mas também com a conscientização dos usuários, garantindo a orientação contra possíveis vírus, <a href="https://meubolsoemdia.com.br/Materias/porque-cair-em-golpe">golpes</a> e outros potenciais riscos.

Segundo pesquisa da Febraban, para 2023 a aposta está em uma segurança cibernética inteligente, que não depende de uma tecnologia, mas sim de vários métodos de verificação e autenticação. As muitas camadas trazem mais segurança às ameaças, gestão de identidade e acessos. A biometria facial será uma grande aliada nesse caminho.

Saiba mais sobre os bancos e novas tecnologias na FEBRABAN TECH

De 27 a 29 de junho de 2023 será realizado o <a href="https://febrabantech.febraban.org.br/home">FEBRABAN TECH</a>, o maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro do país. Em sua 33ª edição, o evento tem como tema a bioeconomia e as oportunidades em uma sociedade digital, reunindo grandes nomes das áreas de inovação para debater temas atuais da economia digital, como open finance, metaverso, economia, tokenização e outros.

Este ano, pela primeira vez, o Summit de Saúde Financeira, promovido pela FEBRABAN em parceria com diferentes atores do mercado, acontece dentro do FEBRABAN TECH, no dia 28, das 11h00 às 17h40. Daniel Kahneman, ganhador do Nobel de Economia e um dos papas da economia comportamental, faz a palestra de encerramento do evento, no dia 29, às 17h30.

Além do encontro presencial, no Transamérica Expo Center, na capital paulista, os painéis serão transmitidos, também, online. <a href="https://febrabantech.febraban.org.br/videos">Participe!&nbsp;</a>

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