O papel dos bancos na sociedade

O papel dos bancos
Praticamente todas as transações financeiras que fazemos no dia a dia passam pelos bancos. Eles podem ser públicos ou privados, ter pontos físicos de atendimento à população, ser 100% digitais ou dedicados a investimentos e têm um papel relevante no desenvolvimento econômico da sociedade. Os bancos intermediam as trocas financeiras, impulsionando o desenvolvimento econômico e social.

Eles têm 3 papeis principais:

  1. Guardar e rentabilizar o dinheiro dos poupadores: apoiando pessoas e empresas que gastam menos do que ganham e desejam fazer seu dinheiro render.

  2. Financiar o investimento e o consumo por meio da concessão de crédito: apoiando pessoas e empresas que, por um determinado período, vão precisar de mais dinheiro do que ganham.

  3. Disponibilizar meios de pagamentos e recebimentos: agilizando e dando segurança às trocas financeiras entre pessoas, empresas e governos, por meio de produtos como cartões de débito e crédtio, serviços de pagamento, transferências, depósitos, câmbio, etc.

Todas essas operações são reguladas e monitoradas pelo Banco Central do Brasil, garantido a segurança e o bom uso do sistema financeiro.

Como os bancos funcionam?

Os bancos tem um importante papel na intermediação financeira, fazendo a ponte entre poupadores e quem precisa de dinheiro para realizar um sonho, projeto de vida ou investir no próprio negócio.

Diversos ícones dentro de engrenagens

 Rentabilização do dinheiro

Os poupadores colocam o dinheiro que não precisam naquele momento em uma das diversas opções de investimento que as instituições financeiras oferecem. Alguns exeplos de aplicações: CBDs, LCA/LCI, fundos de investimentos, Tesouro Direto, Poupança, etc. Em troca, eles são remunerados com o pagamento de juros.

Crédito para quem precisa

Os bancos emprestam esse dinheiro para pessoas e empresas que precisa de crédito. Em troca, elas remuneram os bancos na forma de taxas de juros e tarifas. Os juros variam de acordo com o tipo de empréstimo. Em geral, são menosres quando o risco de inadimplência é menor.

A importância da intermediação financeira

É justamente na intermediação de recursos de poupadores e que os Bancos podem apoiar o desenvolvimento do país. Afinal, é por meio do crédito que é possível financiar, por exemplo:

  • Obras de infraestrutura importantes para o país, como saneamento básico e transporte público.

  • A criação ou a ampliação de novos negócios, fomentando o empreendedorismo e gerando mais emprego e renda para a população.

  • Empreendimentos imobiliários que vão suprir a demanda por moradia da população.

  • O sistema de saúde.

  • A aquisição de equipamentos para o aumento da produtividade em indústrias.

  • O consumo de bens e serviços, que vão movimentar a economia e atender às necessidades primordiais da população, como educação, transporte, acesso à cultura e qualidade de vida.

Veja como funciona o sistema financeiro nacional.

Entenda os juros e as tarifas bancárias

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 O que são tarifas

Tarifas são taxas que o banco cobra para prestar um determinado serviço. As instituições oferecem pacotes padronizados de serviços, com um determinado número de transações que podem ser feitas durante o mês. Os serviços adicionais são cobrados ã parte e seus valores são divulgados nos sites dos bancos e demais canais.

O Banco Central determinao o valor máximo que os bancos podem cobrar para cada tipo de serviço. Saiba quais são esses valores para pessoas físicas.

Pacote essencial de serviços gratuitos

Todos os bancos devem oferecer à população que tem conta corrente ou de poupança um pacote serviços essenciais que não pode ser cobrado. Eles incluem a emissão de cartão de débito e movimentação (na abertura de conta corrente ou poupança), segunda via de cartão ao final da validade, 4 saques por mês, 2 transferências entre contsas da instituiçào, acesso e consulta à conta pela internet e 2 extratos por mês, entre outros. Fale com seu banco para solicitar seu pacote gratuito.

O que são juros

Juros são a forma de remunerar o dinheiro, tanto o investido quanto o emprestado.

  • No crédito: quando você vai contratar um crédito, incluídos aí o rotativo do cartão e o limite da conta, já são informados os juros a serem cobrados. Os juros são livres no Brasil, ou seja, não há uma tabela fixa definida pelo Banco Central. Por isso, é importante pesquisar as taxas antes de contratar. Há ainda, os chamados juros de mora, por atraso no pagamento do empréstimo. Os juros de mora são calculados de acorod com os dias de atraso e são divulgados no próprio boleto.

  • Nos investimentos: os juros funcionam como um fermento, ajudando o dinheiro que você aplica a crescer ao longo do tempo. Para cada tipo de investimento há uma forma de remuneração, qu eé combinada antes. Informe-se bem na hora de contratar.

Por que alguns créditos são mais caros que outros?

Os juros praticados pelas instituições financeiras são, geralmente, relacionados ao risco de inadimplência do crédito. Quanto maior o risco, maior a taxa. Por isso, alguns produtos custam menos. É o caso do crédito consignado, que é descontado na folha de pagamento de quem contrata: a taxa é menor porque o risco de o banco não receber o dinheiro também é menor.

 De olho no Custo Efetivo Total

Além dos juros, os produtos de crédito têm outros custos envolvidos, como impostos, taxas e seguros que, muitas vezes, não são considerados na conta, mas podem fazer uma boa diferença no valor total do seu empréstimo. O melhor jeito de sabe rexatamente o quanto irá pagar é conhecer o Custo Efetivo Total, que corresponde a todos os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito ou arrendamento mercantil.

De onde vem o dinheiro e outras curiosidades

Moedas de um real próximas a notas de cinquenta reais

Sal, saláriSal, salário e a moeda

Foi no Oriente Médio, cerca de 4 mil anos antes de Cristo, que os homnes começaram a atribuir valor aos itens que eram trocados. Com o passar do tempo, as próprias mercadorias (trigo, sal, gado...)passaram a ser utilizadas como medida nas trocas comerciais. Durante o Império Romano, o sal foi muito utilizado como padrão de valoração e foi daí que surgiu a palavra "salário". Posteriormente, as moedas, passaram a intermediar essas trocas. A moeda como conhecemos hoje surgiu no século VII A.C

Locais seguros, como os templos

Antes mesmo do surgimento da moeda, quando as pessoas ainda praticavam o escambo (trocas), já havia lugares que funcionavam como bancos. Eram lugares mais seguros, como os templos, onde as pessoas podiam guardar seus bens sem o risco de serem roubados. Ao longo da Idade Média, com o surgimento da moeda e a intensificação do comércio, começaram a aparecer os cambistas (pessoas que trocavam moedas) e os prestamistas (pessoas que emprestavam dinheiro).

O surgimento dos bancos no Brasil

O primeiro banco nacional foi criado em 1808, pelo então principe-regente de Portugal, D. João. Quando ele desembarcou no Brasil junto com a Coroa Portuguesa, já havia a necessidade de organizar o sistema monetário com a criação de um banco de fizesse o papel de banco central e banco comercial. O Banco do brasil emitia as notas bancárias que circulavam no país e era responsável pela venda dos produtos que a Coroa Portuguesa monopolizava, como os diamantes e o pau-brasil.

O nascimento do CDB

Na Idade Média, os ourives, homens de confiança que trabalhavam o ouro e outros metais preciosos, passaram a guardar em seus depósitos as riquezas de alguns clientes e as emprestavam a outros, cobrando por esse serviços. Como garantia, eles entregavam certificados de depósitos, que lembram os atuais CDBs (Certificados de Depósito Bancário). Por serem mais cômodos e seguros, as pessoas passaram a usar esses recibos no lugar dos metais. Assim, surgiram o papel-moeda e os primeiros banqueiros.