Semana da negociação e orientação financeira

Bancos oferecem condições especiais para quitar dívidas. Veja as dicas e prepare-se para começar 2020 com o bolso em dia

29 de novembro de 2019 5 min. leitura

Bancos oferecem condições especiais para quitar dívidas. Veja as dicas e prepare-se para começar 2020 com o bolso em dia

De 2 a 6 de dezembro os maiores bancos do país participam da Semana de Negociação e Orientação Financeira. Nesse período, cerca de 400 agências bancárias de todo o país trabalharão com horário estendido até às 20h00 para atender seus clientes interessados em renegociar suas dívidas de maneira personalizada. Além de ofertas para a negociação, os profissionais dessas agências irão prestar orientação financeira aos clientes.

A ação é a primeira de um acordo de cooperação técnica firmado em 21 de novembro entre a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) e o BACEN (Banco Central do Brasil) para promover ações coordenadas de educação financeira e renegociação de dívidas no país.

Confira os bancos que aderiram à Semana:

  •  Banco do Brasil
  •  Banco Pan
  •  Banrisul
  •  Bradesco
  •  Caixa Econômica
  •  Itaú
  •  Safra
  •  Santander

Veja a lista completa de agências que abrirão em horário estendido na semana de negociação. Você também poderá negociar diretamente com os bancos participantes pelos portais de renegociação convencionais, internet banking, telefone e aplicativos disponibilizados por eles. A negociação poderá ser feita, ainda, pelo portal www.consumidor.gov.br.

Durante a semana, os bancos irão oferecer condições especiais para o fechamento de acordos. Cada instituição terá as suas próprias políticas de negociação. Elas incluem, por exemplo, descontos na liquidação das dívidas, parcelamentos mais longos, prazos de carência para começar a pagar, taxas reduzidas e troca de dívidas mais caras por créditos mais baratos.

Veja 6 dicas para fazer um acordo bem-sucedido e aproveite a oportunidade para entrar em 2020 com o pé direito:

1. Dinheiro para pagar o acordo de negociação: coloque as contas no papel. Faça uma lista de suas despesas e, ao lado, de suas receitas. Some os totais de cada coluna e veja qual é o descompasso entre as entradas e saídas de dinheiro. Junto com a família, planeje algum corte temporário de gastos, a venda de algum bem (carro, por exemplo) ou alguma atividade que vocês possam fazer para ganhar um dinheiro extra e quitar, todo mês, as parcelas da negociação.

2. Saiba o valor com o qual poderá contar: é importante saber exatamente o valor com o qual poderá contar para pagar as parcelas. Se você tem R$ 350,00 por mês, evite assumir um compromisso que supere esse valor, a não ser que você tenha a certeza de que terá alguma entrada extra de dinheiro mais adiante. Fechado o acordo, é necessário manter o pagamento das parcelas em dia para evitar complicações maiores no futuro.

3. Prepare-se a negociação: pense em seus limites financeiros e faça uma lista de questões que você gostaria de esclarecer para não sair da negociação com dúvidas. Por exemplo: qual será o desconto sobre o total da dívida? Se eu parcelar, quais serão juros? Qual o prazo máximo para parcelar? E se eu pagar à vista, consigo um desconto maior? E se eu puder antecipar o pagamento de algumas parcelas, tenho desconto?

4. Separe os comprovantes: leve documento pessoal com foto, contratos, troca de e-mails, cartas de cobrança e comprovantes de pagamentos, caso tenha questionamentos sobre o valor que está sendo cobrado. E aproveite o momento da negociação para esclarecer todas as suas dúvidas.

5. Faça contrapropostas: entenda bem a proposta de acordo oferecida a você e reflita sobre ela, tendo claro o valor que poderá pagar. Se ela não for viável ou não fizer sentido para a sua realidade, argumente e faça contrapropostas.

6. Após pagar, veja se seu nome saiu da lista de inadimplentes: após fechar o acordo de renegociação e quitar a primeira parcela da dívida, o credor terá até cinco dias para retirar seu nome das listas de inadimplentes. Entre no site de empresas como Serasa e  SPC Brasil e faça uma consulta ao seu CPF para checar. Em ambas, o serviço de consultas é gratuito.

ESSE ARTIGO FOI ÚTIL?